Adesão e impacto da campanha de vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV) sobre a saúde da população feminina através de uma análise comparativa das regiões norte e sudeste do Brasil
Palavras-chave:
HPV, neoplasias do colo do útero, cobertura vacinal, saúde sexualResumo
Introdução: O vírus do papiloma humano (HPV) é o quarto maior fator de mortalidade por câncer em mulheres no Brasil, e alvo da campanha de vacinação do SUS desde
2014. O estudo pretende expor os possíveis impactos da campanha, e compreender os motivos que influenciaram na adesão ao programa, a partir de uma comparação
entre as Regiões Norte e Sudeste do Brasil. Métodos: Pesquisa elaborada entre os meses de janeiro de 2020 e setembro de 2021, analisando informações do banco de dados DATASUS-MS, comparando-se as Regiões Norte e Sudeste. As Regiões escolhidas basearam-se em dados de incidência de Câncer do colo do útero, assim como informações socioeconomicas que ressaltam as desigualdades encontradas no país. Resultados: A meta de vacinação para a campanha contra o HPV era de 80% (4,16 milhões) com esquema vacinal completo. Em 2014 observou-se queda na adesão entre as duas primeiras doses, de 57% (188.164/331.230) na Região Norte, e 73,5% (1.126.376/1.530.557) na Região Sudeste. Entre 2014 e 2018, houve aumento na realização de exames preventivos. O crescimento de exames entre meninas até 14 anos foi de 193% (933/318) no Norte, e 12,4% (3793/3374) no Sudeste. Conclusão: Ambas as Regiões não alcançaram a meta de cobertura vacinal. Em
contrapartida, pode-se inferir um estímulo gerado pela campanha na busca pela saúde ginecológica. Destaca-se a necessidade da ampliação do alcance da saúde pública, e a abordagem da campanha de forma contextualizada a diferentes grupos sociais, garantindo a proteção de mais meninas e mulheres.
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