TY - JOUR AU - Barbosa, Ana Mae Tavares Bastos AU - Lima, Sidiney Peterson Ferreira de PY - 2016/04/30 Y2 - 2024/03/28 TI - Escolinha de Arte de São Paulo: março de 1968 a junho de 1971. Terceiro Capítulo: a experiência com televisão JF - Revista GEARTE JA - GEARTE VL - 3 IS - 1 SE - Ensaio Visual DO - 10.22456/2357-9854.62413 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/gearte/article/view/62413 SP - AB - Este último capítulo do ensaio visual sobre a Escolinha de Arte de São Paulo (EASP)<a title="" href="file:///C:/Users/Edson/Documents/Revista%20GEARTE%2003-1/Revista%20GEARTE%20%5bV3_N1%5d.%20-%20Rev.%20Final.docx#_ftn1"><sup><sup>[1]</sup></sup></a> apresenta um estudo de caso com uma criança de sete anos de idade, filho de Ana Mae Barbosa e estudante da Escolinha de Arte. Em 1968, Frederico<a title="" href="file:///C:/Users/Edson/Documents/Revista%20GEARTE%2003-1/Revista%20GEARTE%20%5bV3_N1%5d.%20-%20Rev.%20Final.docx#_ftn2"><sup><sup>[2]</sup></sup></a>sofreu de uma grave hepatite e, ao mesmo tempo, teve de ser operado do apêndice. Os médicos, frente à criança, discutiram sobre a gravidade do caso, mencionando o perigo de morte. A criança teve que ficar isolada com a mãe por mais de um mês em um quarto anexo à lavanderia, no subsolo de sua casa, sem nenhum outro contato para não contaminar a irmã, naquele momento, com dois anos de idade. O menino não podia levantar nem para ir ao banheiro e, portanto, ficava, a maior parte do tempo, assistindo à televisão. A educação quase sempre suspeitou do valor da imagem aceitando-a, apenas, como ilustração ou expressão de aula.  Naquela época, se discutia muito acerca dos perigos educacionais e formativos da televisão para as crianças, como hoje se discute a dependência do computador e dos celulares. A pedagogia visual dava seus primeiros passos e foi usada intensamente com Frederico neste período. Logo após assistir a um filme que a própria criança escolhia, a mãe incentivava-o a desenhar algo do filme. Esses desenhos, feitos no período de quase dois meses, formam a narrativa que aqui apresentamos. Fica a cargo do leitor a interpretação acerca das transformações operadas no desenho da criança depois da experiência televisiva. Da nossa parte, consideramos que as qualidades de seu desenho se ampliaram em direção a uma narrativa mais rica e a um grafismo mais complexo e movimentado. O ensaio se subdivide em cinco momentos:  o primeiro com desenhos feitos por Frederico durante aulas na Escolinha de Arte de São Paulo, antes de adoecer; o segundo são desenhos de quando foi internado; no terceiro momento temos desenhos realizados durante a recuperação, isolado em um quarto, conforme já mencionado. O momento seguinte são desenhos feitos uma semana antes de receber alta. Finalizamos com um desenho feito no retorno da criança às aulas na EASP. Consideramos que neste desenho ele retorna à exploração de materiais e abordagem estética<div><br clear="all" /><hr align="left" size="1" width="33%" /><div><p class="GEARTE-notaderodap"><a title="" href="file:///C:/Users/Edson/Documents/Revista%20GEARTE%2003-1/Revista%20GEARTE%20%5bV3_N1%5d.%20-%20Rev.%20Final.docx#_ftnref1">[1]</a>    Nos três capítulos contamos com a colaboração da designer Ana Basaglia.</p></div><div><p class="GEARTE-notaderodap"><a title="" href="file:///C:/Users/Edson/Documents/Revista%20GEARTE%2003-1/Revista%20GEARTE%20%5bV3_N1%5d.%20-%20Rev.%20Final.docx#_ftnref2">[2]</a>    Para este ensaio, Frederico Barbosa autorizou a revelação do seu nome. Ele é poeta e sua mais recente publicação é o livro ‘Na Lata’, São Paulo: Iluminuras, 2013. </p></div></div> ER -