Evoco memórias para não silenciar frente aos registros protocolares (CONFAEB de 1993)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2357-9854.96294

Palavras-chave:

Memória. História Protocolar. História da Arteducação. Testemunhos. Congresso FAEB.

Resumo

Pela via da memória, este ensaio apresenta uma versão do 6º Congresso da Federação de Arte-Educadores do Brasil, ocorrido em Recife-PE, no ano de 1993. Para tanto, foi necessário construir o conceito de história protocolar, baseado no pensamento de Deleuze e Guattari, opondo-se a memória a partir de Bosi e Benjamim. Para fugir do risco de idealizar as memorias busquei uma coautoria. Recontar esse fato levou a reafirmação do campo da Arteducação como sendo predominante feminino no gênero.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fernando Antônio Gonçalves de Azevedo, Universidade Federal de Pernambuco — UFPE, Caruaru/PE

Professor do curso de Pedagogia no Centro Acadêmica do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE/CAA. Membro do grupo de estudos GEARTE (Grupo de Pesquisa em Educação e Arte) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Experiência na área de Artes, com ênfase em Ensino de Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: arte educação, história da arte educação, educação especial, ensino de arte, formação continuada de professores e inclusão social e cultural, além de Filosofia e Filosofia da Educação.

Clarissa Martins de Araújo, Universidade Federal de Pernambuco — UFPE, Recife/PE

Doutora em Sciences de L'education - Universite Toulouse - Jean Jaurès (2000) e Pós-doutorado na Universite Toulouse - Jean Jaurès (2017). Atualmente é Professor Associado 4 do Departamento de Psicologia e Orientação Educacionais e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), da Universidade Federal de Pernambuco. Pesquisadora da Linha de Pesquisa Formação de Professores e Prática Pedagógica, do PPGE, com ênfase em estudos sobre a Educação Inclusiva. Está vinculada ao Grupo Formação de Professor e Profissionalização Docente, DGP/CNPq.

Referências

BARBOSA, Ana Mae. (Org.) Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 2002.

BARBOSA, Ana Mae. (Org.) Ensino da Arte: memória e história. São Paulo: Perspectiva, 2009.

BARBOSA, Ana Mae. John Dewey e o ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 2007.

BARBOSA, Ana Mae e AMARAL, Vitória (Orgs.) Mulheres não devem ficar em silêncio: arte, design, educação. São Paulo: Cortez, 2019.

BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

BOSI, Ecléa. O Tempo vivo da Memória: ensaios de psicologia social. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.

BENJAMIN, Walter. O Narrador. In: Textos Escolhidos. São Paulo: Abril S.A. Cultural e Industrial, 1975.

CHAUI, Marilena. Merleau-Ponty: O que as Artes ensinam a Filosofia. In: HADDCK-LOBO, Rafael (Org.). Os Filósofos e a Arte. Rio de Janeiro: Rocco, 2010.

DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. O que é a filosofia? São Paulo: EDITORA 34.

FERREIRA, Luzilá Gonçalves. Lou Andreas-Salomé: a paixão viva. In: CARDOSO, Sergio. Os Sentidos da Paixão. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

GALLO, Silvio. Deleuze & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução as teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

Downloads

Publicado

2020-04-02

Como Citar

AZEVEDO, F. A. G. de; ARAÚJO, C. M. de. Evoco memórias para não silenciar frente aos registros protocolares (CONFAEB de 1993). Revista GEARTE, [S. l.], v. 7, n. 1, 2020. DOI: 10.22456/2357-9854.96294. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/gearte/article/view/96294. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Ensino de Artes Visuais: histórias e memórias