Luz na escuridão: da leitura à apreensão de sentidos

Autores

  • Sandra Regina Ramalho e Oliveira Universidade do Estado de Santa Catarina — UDESC, Florianópolis/SC

DOI:

https://doi.org/10.22456/2357-9854.80943

Resumo

Comecei a tirar melhores fotos quando ouvi alguém dizer “fotografia é luz”. Não sei se é uma frase célebre, um dito de algum famoso fotógrafo, ou apenas a maior das obviedades. Mas é preciso que alguém diga ou, melhor, mostre para outro alguém, quem sabe para alguém que pode vir a saber, para que o conhecimento se dissemine.  Perceba-se: mostre, e não ensine. Isto porque o ensinar nem sempre coincide com o aprender; e mostrando-se o que se pretende que esse segundo alguém apreenda, talvez implique um aprendizado mais consistente. Luz lançada sobre a escuridão, em duplo sentido, pois lembra o momento bíblico no qual (Gênesis,1:3) Deus, lançando pela primeira vez a luz sobre a escuridão, diz: fiat lux et facta est lux", ou seja, faça-se a luz e a luz foi feita.

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Biografia do Autor

Sandra Regina Ramalho e Oliveira, Universidade do Estado de Santa Catarina — UDESC, Florianópolis/SC

Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC São Paulo (1998), com pós-doutoramento na França, em Semiótica Visual (2002). Pesquisadora e professora da Universidade do Estado de Santa Catarina/UDESC, atua na Graduação e no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais como professora e orientadora. Autora dos livros Imagem também se lêModa também é textoSentidos à mesa Diante de uma imagem, organizou, em coautoria, oito outros títulos de livros. Foi Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UDESC, Presidente da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP 2007–2008) e é consultora da CAPES. 

Referências

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Publicado

2018-04-30

Como Citar

OLIVEIRA, S. R. R. e. Luz na escuridão: da leitura à apreensão de sentidos. Revista GEARTE, [S. l.], v. 5, n. 1, 2018. DOI: 10.22456/2357-9854.80943. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/gearte/article/view/80943. Acesso em: 29 mar. 2024.