Descolonização do Saber: Paulo Freire e o pensamento indígena brasileiro

Autores

Palavras-chave:

Paulo Freire, Povos Indígenas, Decolonialidade, Pensamento Educacional.

Resumo

Este trabalho parte da ontologia do oprimido (Chabalgoity, 2015) subjacente à educação intercultural (Oliveira, 2015) proposta por Paulo Freire na busca por vislumbrar o olhar freireano a respeito da situação indígena brasileira. Constata que os povos originários, impedidos da condição de ser pelas estruturas de opressão da civilização ocidental, irrompem contra elas e realizam sua vocação para ser mais através de um pensamento insurgente. Procura-se, então, verificar as possíveis contribuições em articulação de ambas as correntes filosóficas, freireana e indígena brasileira, para os contextos educacional e epistêmico atuais em uma perspectiva decolonial.

 

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Biografia do Autor

Dannyel Teles de Castro, Universidade do Estado do Pará

Dannyel Teles de Castro é doutorando em Educação pela Universidade do Estado do Pará. Desenvolve pesquisas nas áreas de Estudos Decoloniais, Interculturalidade Crítica, Filosofia Indígena e Saberes dos Povos Originários.

Ivanilde Apoluceno de Oliveira, Universidade do Estado do Pará

Ivanilde Apoluceno de Oliveira é professora titular da Universidade do Estado do Pará (UEPA), pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação e Coordenadora do Núcleo de Educação Popular Paulo Freire da UEPA.

Publicado

2022-08-02

Como Citar

de Castro, D. T., & de Oliveira, I. A. (2022). Descolonização do Saber: Paulo Freire e o pensamento indígena brasileiro. Educação & Realidade, 47. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/116268

Edição

Seção

Artigos