Espiritismo e política: o compasso dos espíritas com a conjuntura dos anos 1930-1940.

Autores

  • Sinuê Neckel Miguel Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-8136.8063

Palavras-chave:

espiritismo, identidade, política, questão social

Resumo

A identidade espírita flutuou de acordo com as mais diversas conjunturas e relações construídas principalmente no interior do campo religioso, mas também nos campos político e científico. Daí a necessidade de resgatar uma fase do movimento espírita brasileiro marcada pelo autoritarismo e nacionalismo que não deixou de fixar alguns elementos do ethos espírita e da estrutura institucional do Espiritismo. Para efetuar esse resgate abordo o entrecruzamento de representações acerca da política e da questão social produzidas pelos espíritas através da sua imprensa – basicamente A Reencarnação e O Reformador -, e de livros apropriados e reproduzidos – A Grande Síntese e Brasil, Coração do Mundo Pátria do Evangelho. Com isso veremos como um discurso de isenção política permitiu que espíritas pudessem, pelo contrário, se posicionar politicamente e ao mesmo tempo oficializar e sacralizar opiniões doutrinárias.

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Biografia do Autor

Sinuê Neckel Miguel, Unicamp

Bormado em História pela UFRGS e mestrando em História na Unicamp, na linha de História Cultural.

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Publicado

2009-09-25

Como Citar

Neckel Miguel, S. (2009). Espiritismo e política: o compasso dos espíritas com a conjuntura dos anos 1930-1940. Debates Do NER. https://doi.org/10.22456/1982-8136.8063

Edição

Seção

Artigos