Notas sobre a reforma do setor elétrico de Dilma Rousseff e a dimensão coordenativa das capacidades estatais

Autores

  • Andrea Oliveira Ribeiro Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Roberta Rodrigues Marques da Silva Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-5269.89014

Palavras-chave:

Setor Elétrico, Capacidades Estatais, Coordenação.

Resumo

Este artigo analisa as mudanças institucionais no setor elétrico levadas a cabo pelo governo Dilma Rousseff, relacionando-as à crise política mais ampla que permeou o seu segundo mandato, levando à sua derrubada em 2016. Mobilizando a literatura sobre capacidades estatais, buscamos avançar na discussão sobre as capacidades de coordenação como elemento explicativo para a crise. Rousseff buscou retomar o intervencionismo estatal no setor elétrico, pretendendo deslocar o protagonismo adquirido ao longo dos anos anteriores pelo empresariado privado, sobretudo estrangeiro. Essa reforma, porém, foi amplamente criticada, inclusive pelo empresariado beneficiado pela redução das tarifas de eletricidade. Nossa hipótese é que os problemas na dimensão coordenativa das capacidades estatais levaram ao enfraquecimento da coalizão governista nascida em 2003.

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Biografia do Autor

Andrea Oliveira Ribeiro, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutora em Ciência Política pelo IESP/UERJ, Pesquisadora Pós-Doc do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP/UFF).

Roberta Rodrigues Marques da Silva, Universidade Federal Fluminense

Departamento de Ciência Política

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Publicado

2019-08-28

Como Citar

Oliveira Ribeiro, A., & Rodrigues Marques da Silva, R. (2019). Notas sobre a reforma do setor elétrico de Dilma Rousseff e a dimensão coordenativa das capacidades estatais. Revista Debates, 13(2), 68–89. https://doi.org/10.22456/1982-5269.89014