Cibercultura, juventude e heteronormatividade: ativismo e resistência no Facebook
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-5269.74746Palavras-chave:
Cibercultura, Juventudes, Heteronormatividade, Resistência, Política.Resumo
O texto mostra o protagonismo e o ativismo político que um grupo de jovens internautas estabelece nas dinâmicas comunicacionais do Facebook. Esse grupo é constituído de jovens que não se identificam com o modelo da heterossexualidade e buscam, através do diálogo em rede, contestar questões de gênero e sexualidade sintonizadas com a ótica heteronormativa. Fruto de tese de doutorado recentemente concluída, o estudo reconheceu que a mediação das práticas sociais ciberculturais pode potencializar a participação política e social juvenil. Desenvolvido na perspectiva dialógica e alteritária bakhtiniana, o estudo nos permitiu perceber que o ciberespaço é um espaço privilegiado para que os jovens exerçam hoje a liberdade de expressão, exerçam a possibilidade de falar, de ouvir e de manifestar-se politicamente pelo que acreditam, promovendo a possibilidade de resistência frente à heteronormatividade a partir de ativismos que se constituem dinamicamente através da potência do diálogo em rede.Downloads
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Publicado
2017-08-31
Como Citar
Couto Junior, D. R. do, & Oswald, M. L. M. B. (2017). Cibercultura, juventude e heteronormatividade: ativismo e resistência no Facebook. Revista Debates, 11(2), 153–174. https://doi.org/10.22456/1982-5269.74746
Edição
Seção
Artigos