Por que ainda falamos de clientelismo no Brasil?

Autores

  • Matheus Müller

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-5269.109274

Palavras-chave:

Clientelismo, Comportamento Político, Eleições, Brasil.

Resumo

Diferentemente do coronelismo, que perdeu força com o avanço dos mecanismos de controle sobre o processo eleitoral, ou do mandonismo, que rareou com a afirmação dos direitos políticos e civis no país, o clientelismo se manteve vivo por toda a história da democracia brasileira. Com o passar do tempo, mudaram os atores, sua presença diminuiu em determinados períodos, aumentou em outros, mas a troca de bens de qualquer natureza pelo voto do eleitor nunca deixou de existir. Este estudo assume o compromisso de descobrir o perfil do eleitor preferido pelos candidatos para ofertar o clientelismo entre os anos de 2000 e 2010 no Brasil. Se vale da metodologia quantitativa e das técnicas da estatística descritiva e do risco relativo para sua análise. Os principais resultados obtidos fazem cair por terra algumas das premissas da Ciência Política e do senso comum a respeito dessa prática tão comum à política brasileira.

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Publicado

2020-12-18

Como Citar

Müller, M. (2020). Por que ainda falamos de clientelismo no Brasil?. Revista Debates, 14(3), 150–176. https://doi.org/10.22456/1982-5269.109274

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