“A natureza tá gritando e quem está gritando somos nós”: desenvolvimento e racismo no território quilombola Santa Rosa dos Pretos (Itapecuru-Mirim/MA)

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Resumo

Este trabalho busca dialogar com os estudos que envolvem a luta quilombola no Brasil e a titulação de seus territórios em meio aos diversos processos de expropriações de terra na expansão de projetos de desenvolvimento econômico. É enquanto identidade em devir que teceremos reflexões sobre como se resiste a empreendimentos que estão se instalando em áreas já ocupadas pelo povo negro, onde essas instalações atualizam, no presente, processos antigos de racismo. Tomamos, como caso empírico, o território quilombola Santa Rosa dos Pretos, localizado no município de Itapecuru-Mirim, no estado do Maranhão. Durante a pesquisa, fizemos uso de observação direta (in loco), anotações de caderno de campo, etnografias, entrevistas semiestruturadas com pessoas e com os encantados (Tambor de Mina) do território. Nesse contexto, foi nas narrativas das lideranças que fomos tecendo uma análise sobre a resistência em meio aos conflitos ambientais provocados por projetos de desenvolvimento econômico. A gramática dessa relação envolve uma luta constante de permanência no/pelo território quilombola e por justiça social.

Palavras – chave: Racismo; Território; Conflitos ambientais.

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Biografia do Autor

Dayanne da Silva Santos, Doutorado em sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Sociologia ambiental. Relações etnico raciais. Estado.

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Publicado

22-09-2020

Como Citar

SANTOS, D. da S. “A natureza tá gritando e quem está gritando somos nós”: desenvolvimento e racismo no território quilombola Santa Rosa dos Pretos (Itapecuru-Mirim/MA). Revista Contraponto, [S. l.], v. 7, n. 1, 2020. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/contraponto/article/view/103937. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos