TY - JOUR AU - Gusmão, Renata Castro PY - 2022/04/06 Y2 - 2024/03/29 TI - PESQUISA, PANDEMIA E POESIA: UM TERRITÓRIO COSTURADO COM/POR VOZES DE MULHERES E FRONTEIRAS DE VERBOS JF - Revista Contraponto JA - RC VL - 8 IS - 3 SE - Artigos DO - UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/contraponto/article/view/116583 SP - AB - <p class="western" align="justify"><span style="font-family: arial, sans-serif;">Este </span><span style="font-family: arial, sans-serif;">ensaio</span><span style="font-family: arial, sans-serif;"> tem como objetivo compartilhar um processo de pesquisa ainda em construção. Trata-se de uma conversa entre </span><span style="font-family: arial, sans-serif;"><em>slam </em></span><span style="font-family: arial, sans-serif;">e </span><span style="font-family: arial, sans-serif;"><em>universidade</em></span><span style="font-family: arial, sans-serif;">, arenas pelas quais a palavra circula, espaços recheados de presença que foram esvaziados pela pandemia. Um campo que precisou ser reinventado. Apresentamos os caminhos metodológicos desta etnografia dos territórios sentidos – territórios costurados de sentidos pela palavra, fronteiras de verbos, pelas quais a Educação encontra fluxos de Saúde para a vida que padece em nós e fora de nós. Nesta costura em conversa quem dá a linha são </span><span style="font-family: arial, sans-serif;"><em>slammers</em></span><span style="font-family: arial, sans-serif;">, de diversas partes do Brasil, que participaram da 8ª e 9ª edição do </span><span style="font-family: arial, sans-serif;"><em>Slam da </em></span><span style="font-family: arial, sans-serif;">Festa Literária das Periferias (FLUP) e compartilharam suas poesias e narrativas de vida em </span><span style="font-family: arial, sans-serif;"><em>podcasts</em></span><span style="font-family: arial, sans-serif;"> - </span><span style="font-family: arial, sans-serif;"><em>Minas Pretas</em></span><span style="font-family: arial, sans-serif;"> (2020) e </span><span style="font-family: arial, sans-serif;"><em>Pimenta no Cúir</em></span><span style="font-family: arial, sans-serif;">(2021). Carretéis de vozes de mulheres que se encontram com outras vozes nesta tessitura, um território costurado pela escuta, um campo que também é referencial teórico, pontes que se erguem na escrita, criando alinhavos provisórios e circunstanciais que perpassam pelas estruturas de sustentação patriarcais e coloniais que servem há séculos de nutrição para o capitalismo e suas consequências catastróficas que enfrentamos. Que esta pesquisa possa contribuir com pistas para uma formação humana em direção a um comum possível entre todas as espécies de vida do planeta. Apresentamos fios soltos para seguir a costura da tese, brechas em oralidades, sementes de futuro que moram na poesia e se aninham na garganta das mulheres.</span></p> ER -