(Re)significar e (Re)conectar a ancestralidade negra para além do território
Resumo
O presente artigo apresenta as histórias de mulheres negras que resistem frente ao racismo estrutural na fronteira Oeste gaúcha. Assim, são apresentados alguns modos de como elas rompem a herança das correntes territoriais deixadas pela escravidão, nas denominadas “charqueadas”. Para tal, foram realizadas entrevistas de forma remota, por conta da pandemia de COVID-19. Evidenciou-se que as práticas discriminatórias não só bloqueiam a mobilidade, mas também surtem um efeito de negação do corpo, no caso aqui estudado do corpo de mulheres negras na fronteira.
Palavras-Chave: Mulheres negras; Resistências; Ancestralidade.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Em caso de aprovação do artigo, os autores cedem automaticamente seus direitos de autoria à Revista Contraponto, a qual passa a deter a posse dos direitos referentes aos trabalhos publicados, mantendo o autor, contudo, os direitos morais sobre os mesmos, a exemplo de sua identificação como autor sempre que houver publicação de seu texto. Também é possível, desde que formalmente solicitado pelo(s) autor(es), obter a autorização para publicar o trabalho em forma de capitulo de livro, somente exigindo-se que a publicação obedeça os dados iniciais de publicação no periódico. O(s) autor(es) podem, ainda, copiar e distribuir livremente seu texto em meio eletrônico, sendo vedada, no entanto, a revenda dos mesmos.