SOBRE O VATE E O SATÍRICO

DUAS TEMPORALIDADES NA OBRA DE GONÇALVES DE MAGALHÃES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2594-8962.126310

Resumo

O presente artigo pretende apresentar um percurso que marcou o contato e os usos que fez Gonçalves de Magalhães da Frenologia. Esta pseudociência estava na moda no período em que Magalhães esteve na Europa e teve papel importante na sociedade de historiadores que ele fez parte. Para livrar-se da contradição entre o materialismo da Frenologia e o espiritualismo cristão que era adepto e entre o tempo linear voltado para o futuro do vate e do tempo da coexistência do primitivo com o desenvolvido dos frenólogos, Magalhães usa a Frenologia em uma obra que não assina. Ele produz uma sátira na qual se libera dos compromissos com o sublime. Seu uso ocorreu em uma situação específica, contra um inimigo, e Magalhães não se torna adepto da Frenologia, chegando a escrever duas obras contra essa pseudociência em sua maturidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cristian Cláudio Quinteiro Macedo, UFRGS

Graduado em História, mestre e doutorando em Lexicografia, Terminologia e Tradução pelo PPG Letras Ufrgs.

Patrícia Chittoni Ramos Reuillard, UFRGS

Doutorado em Letras pela UFRGS; Professora do Departamento de Línguas Modernas e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Downloads

Publicado

2023-01-12

Como Citar

Macedo, C. C. Q., & Chittoni Ramos Reuillard, P. (2023). SOBRE O VATE E O SATÍRICO : DUAS TEMPORALIDADES NA OBRA DE GONÇALVES DE MAGALHÃES . Revista Conexão Letras, 17(28). https://doi.org/10.22456/2594-8962.126310