@article{Cecato_2016, title={A DRAMATURGIA DO TEXTO CURTO}, url={https://seer.ufrgs.br/index.php/cena/article/view/60711}, DOI={10.22456/2236-3254.60711}, abstractNote={<p>O formato do texto curto foi proposto em 1842, nos EUA por Edgar Allan Poe e adotado por Anton Tchecov, que acreditava que o tempo era do trem veloz. Assim, o novo formato constituía-se a partir de um fato sem interpretação, sem retórica excessiva e com a maior honestidade possível. Produzir um texto curto para teatro requer a consciência de que, talvez, não seja possível imprimir neles, a marca dos grandes personagens e a opção por menos homem e mais humanidade. O texto curto descreve primeiro o homem e, então, o seu reflexo de humanidade. Ao dedicar-se ao texto curto, o autor tem que estar preparado para fazer opções dentro de limites muito estreitos. A opção mais importante para o desenvolvimento desta estrutura é a escolha do momento a ser capturado entre inúmeros outros, se formos considerar toda a biografia disponível do personagem. É neste curto período de tempo/narrativa que a história acontecerá. Esta opção deve estar profundamente conectada com aquilo que é característico, individual e original naquele personagem, alem  de apresentar personagens profundamente biográficos. O presente deve estar impregnado de passado e de futuro. O texto curto para teatro se confunde com o conto literário, no tanto de impacto e no grau de ressonância que causa.  O conto é levado para a cena, dentro do contexto do teatro pós-dramático. Os textos curtos produzidos especialmente para a encenação são aqueles textos escritos para serem ditos. Para serem ditos por um ator.</p><p> </p><p> </p>}, number={19}, journal={Cena}, author={Cecato, Patrícia}, year={2016}, month={jun.} }