METÁFORAS DO PENSAMENTO EM CENA: A ESPETACULARIDADE COTIDIANA DE UM TERRITÓRIO EXTRAORDINÁRIO OCUPADO POR PESSOAS EM RESTRIÇÃO DE LIBERDADE
DOI:
https://doi.org/10.22456/2236-3254.98674Resumo
Trata-se este trabalho de uma reflexão sobre as relações estabelecidas nos espaços de restrição de liberdade, a partir de observações no sistema prisional do Distrito Federal. Ali, homens e mulheres transformam suas regras, contrarregras, interditos e metáforas, criadas para, a partir de seu estar juntos, em estetizações produzidas para, de alguma maneira, territorializar seus lugares de convivência. Sustentando-se nos pressupostos da Etnocenologia para as noções de espetacularidade e teatralidade, este estudo privilegia os diálogos com os estudos da linguagem, nas analogias das Metáforas da vida Cotidiana, propostos por George Lakoff e Mark Johnson e com as formulações de territorialidades e não-lugares, de Marc Augé. Parte de anotações sobre comportamentos corporais e linguísticos de pessoas em conflito com a Lei, observados, prioritariamente em penitenciárias, onde um dos autores, como membro do corpo sócio-educativo, é professor de Artes Cênicas.
Palavras-chaves
Etnocenologia. Espetacularidade. Metáforas da Vida Cotidiana.
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