“AQUILO QUE NÃO SE PODE FALAR, É ISSO QUE É PRECISO DIZER” A LINGUAGEM EM WITTGENSTEIN E NOVARINA

Autores

  • Lígia Souza de Oliveira Universidade de São Paulo - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-3254.74379

Palavras-chave:

Valère Novarina, Ludwig Wittgenstein, dramaturgia contemporânea, filosofia da linguagem,

Resumo

O artigo “Aquilo que não se pode falar, é isso que é preciso dizer” a linguagem em Wittgenstein e Novarina faz parte da pesquisa de doutorado em elaboração na Universidade de São Paulo. O dramaturgo franco-suíço Valère Novarina afirma em sua obra teatral que a palavra opera a partir do conceito de chamamento. Para ele, a nomeação como linguagem ostensiva indicada por Santo Agostinho dá lugar ao processo provisório e transitório de relação entre a palavra e a significação, através do chamamento. Para aprofundar essa concepção, realizaremos neste estudo uma apresentação da obra do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein evidenciando uma ligação estreita entre a sua noção de jogos de linguagem e a concepção novariana de chamamento. Reconhecendo a relevância dos escritos de Wittgenstein para a filosofia da linguagem e a necessidade de aproximar suas conceituações da linguagem teatral, este artigo pretende apresentar conceitos chaves da segunda fase do filósofo e também contribuir e aprofundar o entendimento de algumas concepções teatrais e dramatúrgicas elaboradas por Novarina.

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Biografia do Autor

Lígia Souza de Oliveira, Universidade de São Paulo - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

Doutoranda em Artes Cênicas pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Bolsista da Fundação de Amparo e Apoio à Pesquisa de São Paulo. Mestre em Literatura pela Universidade Federak do Paraná e Bacharel em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes do Paraná.Contato: oli.ligia@gmail.com

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Publicado

2018-03-06

Como Citar

de Oliveira, L. S. (2018). “AQUILO QUE NÃO SE PODE FALAR, É ISSO QUE É PRECISO DIZER” A LINGUAGEM EM WITTGENSTEIN E NOVARINA. Cena, (24), 97–110. https://doi.org/10.22456/2236-3254.74379

Edição

Seção

Artigos