Esburacando comportamentos
DOI:
https://doi.org/10.22456/2236-3254.20917Palavras-chave:
Artes cências, improvisação, futuro, desterritorializaçãoResumo
Este texto é um ensaio a partir da oficina “A natureza da espontaneidade, o método Keith Johnstone”, ministrada por Frank Totino durante o FIMPRO/2011. Alguns conceitos propostos por Deleuze & Guattari (1996) nos ajudarão a elaborar a experiência na arte da improvisação.
Esburacar é cavar, fornecer cavidades, atrito, fazer marcas. Fazemos essas analogias geográficas para entender que uma cena improvisada começa traçando um plano linear de acontecimentos. À medida que os atores jogam, os elementos lançados são os pontos de atrito, as ranhuras que, eventualmente, se trabalhados, levam a cena para um ponto de diferença — o seu futuro particular.
Acreditamos que a experiência estética na improvisação ocorre quando, através de intuitivos espaços de porvir nas cenas, se encenam os futuros (virtuais em cada lance do improviso) possíveis, mas nunca previstos. Interessa, portanto, nesta arte, o trabalho conjunto nestes lances.
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