A TRAVESSIA E A BUSCA DO ABSOLUTO NOS CAVALEIROS DE LA MANCHA E NOS JAGUNÇOS DOS SERTÕES DAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.22456/2236-6385.46084Palavras-chave:
Misticismo, fragmentariedade, individualismo, Guimarães Rosa, Miguel de CervantesResumo
Este artigo tem como objetivo a abordagem entre as personagens do romance Grande Sertão: Veredas, de Graciliano Ramos – Diadorim e Riobaldo –, e as de Miguel de Cervantes – Dom Quixote e Sancho Pança –, no livro Dom Quixote de la Mancha, vistas por uma perspectiva materialista, utilizando, para tanto, as teorias da fragmentariedade do conhecimento, elaborada por Georg Lukács, do individualismo moderno aplicado ao romance, de Ian Watt, como também o amparo dinâmico da realidade dos homens vistas sob a ótica da arte romanesca. A busca pela completude individual na compreensão do Absoluto, bem como do misticismo que envolve a narrativa dessas duas grandes produções são analisados mediante o detalhamento estilístico e uníssono, em uma perspectiva de dependência simbiótica das personagens umas com as outras, sopesadas pela metáfora da travessia/rito de passagem que desempenham durante todo o desenvolvimento das obras.Downloads
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