O QUE EU OLHO NÃO ME VÊ, OU O PROBLEMA DA REPRESENTAÇÃO DO SUBALTERNO: O NARRADOR EM A RESISTÊNCIA, DE JULIÁN FUKS

Autores

  • Francieli Borges Doutoranda em Estudos Literários - UFSM
  • Larissa Garay Neves Doutoranda em Estudos Literários - UFSM

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.83369

Resumo

Aqui verificamos o romance A Resistência, de Julián Fuks, nos limites e possibilidades do modo como é narrado. Isso porque o narrador é também a principal personagem, mesmo que objetive dar foco à história do irmão adotivo. Tal análise se justifica na medida em que temos um romance em primeira pessoa – permeado de tentativas de reconstituição de um passado equívoco. Essa escolha formal na estruturação do texto suscita diversas questões sobre a confiabilidade dos relatos apresentados, assim como possíveis marcas de silenciamento no que tange à representação do irmão adotado. Portanto, observamos as escolhas formais que imperam na obra; e afora isso, em que medida resistir se configura, dentro do espaço temático, como algo relativo a uma conciliação com o passado do irmão adotado ou do passado daquele que conta a história. Para tanto, consideramos, primeiramente, os aspectos gerais que permeiam a questão da violência, para, então, tratarmos de suas manifestações mais sutis no que tange à apresentação da história pelo narrador.

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Publicado

2018-11-22

Como Citar

BORGES, F.; GARAY NEVES, L. O QUE EU OLHO NÃO ME VÊ, OU O PROBLEMA DA REPRESENTAÇÃO DO SUBALTERNO: O NARRADOR EM A RESISTÊNCIA, DE JULIÁN FUKS. Cadernos do IL, [S. l.], n. 57, p. 79–89, 2018. DOI: 10.22456/2236-6385.83369. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/83369. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos de estudos literários