O CINEMA MUDO E A CRÍTICA SOCIAL: UMA ANÁLISE DISCURSIVA DO FILME LUZES DA CIDADE
DOI:
https://doi.org/10.22456/2236-6385.67174Palavras-chave:
Discurso, Cinema, IdeologiaResumo
O presente artigo propõe-se a refletir sobre aspectos técnicos, políticos e, sobretudo, ideológicos, os quais compõem o funcionamento discursivo do filme Luzes da Cidade, de Charles Chaplin, gravado em 1931. Por entender a cinematografia como espaço de disputa e conflito, do ponto de vista teórico, entende-se adequado trabalhar com a teoria da Análise do Discurso de filiação pecheuxtiana. Parte-se do conceito de montagem em Eisenstein, sugerindo a colisão de fatores que impulsionam o funcionamento de todo o filme. Por fim, aproxima-se tal perspectiva ao pensamento benjaminiano, no qual se evidencia o potencial transformador da obra de arte.
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