AUXILIARIDADE VERBAL: UMA ANÁLISE DOS NÚCLEOS FUNCIONAIS TEMPORAIS TER E IR NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

Autores

  • Núbia Ferreira Rech Universidade Federal da Fronteira Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.31926

Palavras-chave:

Auxiliaridade verbal, Núcleos funcionais temporais, Gramaticalização

Resumo

Este artigo apresenta a análise de construções com os verbos ir e ter seguidos de complemento VP/infinitivo e particípio, respectivamente, em relação aos cinco critérios de verificação do grau de gramaticalidade adotados por Longo e Campos (2002): (i) inseparabilidade; (ii) irreversibilidade; (iii) esvaziamento semântico; (iv) recursividade e (v) critério da perda de características sintáticas. Para a investigação desses critérios, examinou-se o comportamento sintático desses verbos em relação ao seu ordenamento, às restrições de seleção semântica e categorial, à ocorrência em expressões idiomáticas, ao fenômeno da transparência de voz e ao processo de apassivação. Paralelamente a esses critérios, investigou-se a (in)compatibilidade dos verbos temporais ir e ter com a natureza aspectual do seu complemento, empregando a classificação adotada por Vendler (1967).

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Biografia do Autor

Núbia Ferreira Rech, Universidade Federal da Fronteira Sul

Graduada em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997). Mestre em Teoria e Análise Linguística pela mesma instituição (2005). Doutora em Teoria e Análise Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (2009), orientada pelo Prof. Dr. Carlos Mioto. Professora da Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Teoria e Análise Linguística, investigando principalmente os seguintes temas: predicação e auxiliaridade verbal.

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Publicado

2013-05-31

Como Citar

RECH, N. F. AUXILIARIDADE VERBAL: UMA ANÁLISE DOS NÚCLEOS FUNCIONAIS TEMPORAIS TER E IR NO PORTUGUÊS BRASILEIRO. Cadernos do IL, [S. l.], n. 46, p. 065–089, 2013. DOI: 10.22456/2236-6385.31926. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/31926. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos de estudos literários