Cotidiano, violência e movimento social: histórias de uma travesti militante em Manaus (1996-2017)

Autores

  • Michele Pires Lima Universidade Federal Amazonas

Palavras-chave:

Travestis, Militância, Trabalho Sexual

Resumo

Este artigo analisa a trajetória de uma travesti militante em Manaus e sua atuação no primeiro movimento homossexual organizado e, posteriormente, LGBT. Para isso, utilizamos a História Oral como metodologia que viabiliza o registro e análise das memórias individuais, das subjetividades, dos significados do gênero, da importância do ativismo político e do impacto, desses elementos, ao longo da vida. Vislumbramos, assim, a trajetória de uma personagem para além das fronteiras socioculturais hegemônicas. E, justamente por isso, pretendemos abrir a possibilidade para que outras sujeitas e sujeitos narrem suas memórias e as mesmas sejam analisadas, orientadas pela questão a saber: O “que diz respeito à História e o que não diz”?

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Biografia do Autor

Michele Pires Lima, Universidade Federal Amazonas

Graduada em História pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM. Atualmente mestranda em História Social pela mesma universidade. Pesquisou na graduação o mundo do trabalho sexual em Manaus durante os anos 1970, sob financiamento do CNPq (2016-2017). Membro do Núcleo de Políticas, Instituições e Práticas Sociais (POLIS), do Grupo de História Indígena e da Escravidão Africana na Amazônia (HINDIA) e da Associação de travestis, transexuais e transgêneros do Amazonas (ASSOTRAM). Se especializando no campo da História Social, com ênfase em Gêneros, Sexualidades, Travestilidades e Transexualidades.

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Publicado

2020-08-13

Como Citar

LIMA, M. P. Cotidiano, violência e movimento social: histórias de uma travesti militante em Manaus (1996-2017). Revista Aedos, [S. l.], v. 12, n. 26, p. 323–344, 2020. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/96763. Acesso em: 19 abr. 2024.