O aipim e a espingarda: juventude, criminalidade e pensamento criminológico no século XIX a partir de um caso concreto

Autores

Palavras-chave:

Juventude, Criminalidade, Menoridade.

Resumo

Este artigo pretende discutir as relações entre juventude e criminalidade no Brasil no final do século XIX. Disserta sobre como as autoridades políticas e jurídicas costumavam compreender os jovens, especialmente os pobres, e como a ciência da criminologia positiva induziu essa compreensão, criando uma correspondência direta entre os jovens pobres e o crime. Para prosseguir esta investigação, usamos um Processo Criminal, onde um rapaz de 16 anos é acusado de assassinar seu primo com um tiro de espingarda. Usando as ferramentas da micro-história, especialmente as lições de Carlo Ginzburg, analisamos quem são os sujeitos envolvidos (o advogado, o promotor) e o que seus discursos podem ensinar sobre os procedimentos legais envolvendo jovens réus durante o as últimas décadas do Império do Brasil.

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Biografia do Autor

Otávio Augusto Ganzert Weinhardt, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Graduado em Direito (UFPR), mestrando em Direito (UFPR) e mestrando em História (UFPR).

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Publicado

2018-03-01

Como Citar

GANZERT WEINHARDT, O. A. O aipim e a espingarda: juventude, criminalidade e pensamento criminológico no século XIX a partir de um caso concreto. Revista Aedos, [S. l.], v. 9, n. 21, p. 330–347, 2018. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/73418. Acesso em: 29 mar. 2024.