O governo Flores da Cunha: um estudo de caso sobre o autoritarismo no Rio Grande do Sul (1930-1937)

Autores

  • Rafael Saraiva Lapuente Doutorando em História - PPGH PUCRS

Resumo

A historiografia, quando abordou o governo Flores da Cunha no Rio Grande do Sul, não foi consensual ao apontá-lo como democrata, liberal ou autoritário. Admitindo a última hipótese como a mais apropriada, a presente pesquisa visa, justamente, buscar refletir em cima de um debate teórico quais elementos enquadram os sete anos de governo Flores da Cunha como autoritário. Para isso, em um primeiro momento buscamos problematizar como a historiografia elencou seu governo, assim como também buscamos demonstrar quais características de sua gestão estavam presentes para justificar a classificação. Em um segundo momento, contrapomos teóricos que se detiveram em analisar o autoritarismo para, por último, fazermos uma análise geral do governo Flores da Cunha. Por fim, concluímos que o florismo pode ser elencado em fases distintas: a primeira, em que não houve grandes registros de atitudes autoritárias, que vai até 1932. A segunda, de 1932 até 1935, onde Flores da Cunha se consolida como principal expoente político do Rio Grande do Sul, reprimindo manifestações e articulações políticas da FUG e a terceira, que vai de 1935 até 1937, onde a entrada do país em regime constitucional e a instauração da Assembleia Legislativa isolaram o florismo, culminando com sua fuga para o Uruguai.

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Biografia do Autor

Rafael Saraiva Lapuente, Doutorando em História - PPGH PUCRS

Mestrando em História / PPGH - PUCRS

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Publicado

2016-08-15

Como Citar

LAPUENTE, R. S. O governo Flores da Cunha: um estudo de caso sobre o autoritarismo no Rio Grande do Sul (1930-1937). Revista Aedos, [S. l.], v. 8, n. 18, p. 188–209, 2016. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/60534. Acesso em: 28 mar. 2024.