Ser “Amélia” não me completa, me esvazia: um debate sobre gênero no Ensino de História
Palavras-chave:
Educação, Ensino de História, Gênero Feminino, Filmes.Resumo
O presente artigo refere-se aos resultados parciais da minha dissertação do Mestrado Profissional em História, Pesquisa e Vivências de Ensino – Aprendizagem. Nesse sentido, destaca-se também que este trabalho é uma interpretação dos resultados de uma pesquisa sobre a narrativa dos estudantes a cerca do gênero feminino a partir de produções cinematográficas brasileiras utilizadas no ensino da disciplina de História. Portanto, conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais as temáticas de gênero e sexualidade são previstas como temas transversais e devem ser trabalhados em sala de aula. Afinal, essas são questões necessárias de serem problematizadas com os estudantes, pois dizem muito da forma como vivemos e das relações que estabelecemos na atualidade. Além disso, visando a divulgação entre os alunos sobre a nossa sétima arte e proporcionando também a valorização do cinema nacional, foram selecionados os seguintes filmes para a análise de gênero: Acorda Raimundo, Acorda!, Vida Maria, Filhas do Vento e Olga. Sendo que o projeto foi aplicado no ano letivo 2013, na turma do nono ano B (oitava série), composta por seis meninas e quatro meninos com uma faixa etária entre 14 e 16 anos de idade, estudantes da Escola Municipal Cidade do Rio Grande (CAIC/FURG) localizada na zona oeste da cidade do Rio Grande/RS. Por fim, baseado na exposição e interpretação dos filmes, nas realizações das tarefas e nas 40 entrevistas feitas por mim através da história oral com os aprendizes, foi possível analisar como esses alunos percebem o gênero feminino na nossa atualidade.
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