A democracia fardada: imaginário político e negação do dissenso durante a transição brasileira (1979-1988)

Autores

  • Mauro Eustáquio Costa Teixeira Universidade Federal de Ouro Preto

Palavras-chave:

Relações de Poder Político-Institucionais - ditadura – transição – anticomunismo – democracia – dissenso

Resumo

O trabalho discute os limites impostos pelas Forças Armadas ao processo de democratização da sociedade brasileira durante o período que se inicia na revogação dos Atos Institucionais, em 1979, e se encerra com a promulgação da Constituinte de 1988. Entende-se que tais limites se relacionam com a identidade política fortemente anticomunista dos militares brasileiros. O material utilizado para esta discussão é o Orvil, um livro elaborado pelo Centro de Informações do Exército com o objetivo de refutar as denúncias de violações de direitos humanos cometidas por militares ao longo da ditadura instalada em 1964. Menciona-se, ainda, questões relacionadas à anistia concedida aos autores daquelas violações.

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Biografia do Autor

Mauro Eustáquio Costa Teixeira, Universidade Federal de Ouro Preto

Dourtorando em História pela Universidade Federal de Ouro Preto, com bolsa de estudos concedida pela CAPES/CNPq.

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Publicado

2013-12-22

Como Citar

TEIXEIRA, M. E. C. A democracia fardada: imaginário político e negação do dissenso durante a transição brasileira (1979-1988). Revista Aedos, [S. l.], v. 5, n. 13, 2013. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/42216. Acesso em: 18 abr. 2024.