História da África contemporânea e cinema: estudo das representações dos filmes “O Último Rei da Escócia”, “Diamante de Sangue” e “O Jardineiro Fiel”

Autores

  • Guilherme Felkl Senger

Resumo

Este trabalho tem a intenção de analisar a construção de representações feitas pelos filmes “O Último Rei da Escócia”, “Diamante de Sangue” e o “Jardineiro Fiel”, verificando que, analisadas em conjunto, essas obras acabam por produzir um discurso a respeito da História contemporânea da África. A partir da premissa de que a história produzida pelos historiadores não é o único modo de se reconstituir o passado, reconhece-se que, além de um discurso “oficial” oferecido pela historiografia da África contemporânea, também existem outros discursos.

Os filmes produzidos pelos próprios africanos não atingem o grande público. Assim, pretendo explorar o fato de que os africanos são impossibilitados de construírem representações, ou até um discurso próprio de seu continente para o mundo. Cabe, então, a partir da análise conjunta dos filmes, verificar a frequência com que o continente africano é tratado como vítima e como isso é reproduzido pela grande mídia do cinema. Por último, tentarei entender como o cinema hollywoodiano retrata a África contemporânea: quais são as representações mais decorrentes nos filmes? O que se repete? O que se omite? Quais as características dos personagens? Todas essas são perguntas que perpassam a análise dos filmes escolhidos.

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Publicado

2012-09-24

Como Citar

SENGER, G. F. História da África contemporânea e cinema: estudo das representações dos filmes “O Último Rei da Escócia”, “Diamante de Sangue” e “O Jardineiro Fiel”. Revista Aedos, [S. l.], v. 4, n. 11, 2012. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/30849. Acesso em: 28 mar. 2024.