Ferrovários evangélicos, experiências e estranhamentos no campo da religião: lutas no mercado religioso

Autores

  • Lúcio Vânio Moraes

Palavras-chave:

Ferroviários, Religião e Mercado religioso,

Resumo

O presente texto objetiva refletir sobre as experiências dos trabalhadores da ferrovia Tereza Cristina convertidos ao pentecostalismo em Garajuva, uma localidade rural na cidade de Maracajá, sul de Santa Catarina. Busca-se apresentar como que os ferroviários pentecostais e seus familiares sentiam-se ao pertencerem a uma instituição religiosa que na visão dos fiéis católicos e dos porta-vozes da Igreja Católica, era estar deslocado da “religião católica”, sem “Religião”, “ateu”, “herege”, “traidor” do catolicismo, “pagão”, por desobedecer as ordens do papa e doutrinas da Igreja. Ao desenvolver leituras no campo da religião, baseado em Peter Berger e Pierre Bourdieu, percebe-se disputas, lutas no mercado religioso, ao analisar os depoimentos dos ferroviários evangélicos desse período. A pesquisa revela que em alguns momentos o local de trabalho dos ferroviários era espaço para deboches dos trabalhadores por serem evangélicos e, em outras ocasiões, ser evangélico representava status de bom trabalhador, pontual, obediente e outros.

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Publicado

2009-11-30

Como Citar

VÂNIO MORAES, L. Ferrovários evangélicos, experiências e estranhamentos no campo da religião: lutas no mercado religioso. Revista Aedos, [S. l.], v. 2, n. 4, 2009. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/10616. Acesso em: 28 mar. 2024.