TY - JOUR AU - FAVARINI, Mariza Ochoa AU - ABEGG, Claídes PY - 2005/01/26 Y2 - 2024/03/29 TI - Escolares livres de cárie e severidade da doença aos 12 anos em dois distritos de saúde de Porto Alegre, 2002 JF - Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre JA - R. Fac. Odontol. Porto Alegre VL - 46 IS - 1 SE - Artigos originais DO - 10.22456/2177-0018.7609 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistadaFaculdadeOdontologia/article/view/7609 SP - 37-46 AB - Conhecer o número de crianças livres de cárie, a prevalência e severidade dessa doença em escolares de 12 anos nos Distritos de Saúde Norte e Nordeste da cidade de Porto Alegre, bem como o SIC Index (Índice Significante de Cárie) desses distritos, foi o objetivo desta pesquisa. A metodologia foi baseada no Ministério de Saúde e na OMS. Foram utilizadas duas amostras independentes de escolares de 12 anos: uma amostra de 282 alunos do Distrito Norte e uma amostra de 220 escolares do Distrito Nordeste. Os dados foram coletados a partir de exames clínicos. Para conhecer a experiência de cárie foi utilizado o íncide CPO-D. Para avaliar as associações entre crianças livres de cárie, sexo, distritos e componentes do CPO-D utilizou-se o teste qui-quadrado. O número de crianças livres de lesões cavitadas foi de 62,8% e 55,0% nas regiões Norte e Nordeste, respectivamente. O CPO-D foi de 0,89 no Distrito de Saúde Norte e 1,0 no Distrito de Saúde Nordeste. Não houve diferença significativa estatisticamente na proporção de crianças livres de cáire e nas médias de CPO-D entre os dois distritos. Porém, em relação aos componentes do CPO-D, houve diferença significativa estatisticamente entre os distritos. O Distrito de Saúde Norte apresentou um número maior de dentes restaurados e um número menor de dentes cariados e perdidos. Concluiu-se que mais da metade da população de 12 anos dos Distritos Norte e Nordeste da cidade de Porto Alegre encontra-se livre de lesões cavitadas; o índice de CPO-D médio dos dois distritos estudados indica uma prevalência muito baixa da doença, segundo classificação da OMS; não se encontrou diferenças entre os sexos em relação à experiência da doença; houve diferenças significativas entre os componentes de CPO-D em relação aos distritos; o SIC Index nos dois distritos estudados atingiu as metas propostas pela OMS para 2015, ou seja, apresentaram um CPO-D menor que 3,0. ER -