Freqüência de sinais clínicos e sintomas de disfunções temporomandibulares em pacientes idosos institucionalizados

Autores

  • Marlei Braude CANTERJI
  • José Miguel AMENÁBAR PUCRS
  • Lizandra Konflanz de LIMA
  • Dalva Maria Pereira PADILHA PUCRS e UFRGS
  • Antonio Carlos Araújo de SOUSA PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.22456/2177-0018.7687

Palavras-chave:

Articulação temporomandibular, Sinais e sintomas, Transtornos da articulação temporomandibular, Idoso

Resumo

As disfunções temporomandibulares são distúrbios que incluem um número de problemas clínicos que envolvem os músculos mastigadores, as articulações temporomandibulares, e estruturas associadas. Existe pouca informação de dados sobre freqüência de disfunções temporomandibulares em idosos, em especial os institucionalizados pelo que, o objetivo deste estudo foi observar a freqüência de sinais e sintomas de desordens temporomandibulares em um grupo destes indivíduos. A amostra foi constituída por 36 idosos independentes institucionalizados moradores no Asilo Padre Cacique e na Sociedade Porto Alegrense de Amparo ao Necessitado. O exame clínico incluiu: medição dos movimentos de lateralidade, protrusão e abertura bucal, ruídos na ATM, desvios durante os movimentos de abertura e fechamento, registro de dores durante os movimentos e dor na palpação da ATM e músculos associados aos movimentos. A porcentagem de pessoas que referiram dores musculares ou articulares foi de 16,7%. A presença de ruídos articulares foi 61,1%. Verificou-se que 50% dos avaliados apresentaram abertura bucal máxima nos valores normais, e nos movimentos de lateralidade encontrou-se que 46% dos avaliados apresentaram movimentos limitados. Em relação à dor durante a palpação dos músculos e ATM verificou-se que a maioria dos idoosos não a referiram. Estes resultados reforçam o entendimento que é freqüente a presença de sinais de slterçaões em idosos. Estes sinais, entretanto, não são acompanhados de sintomas em muitas situações pelo que não são passíveis de intervenções clínicas ou tratamento.

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Biografia do Autor

Marlei Braude CANTERJI

Fonoaudióloga, Especialista em Motricidade Oral, CFFa, Mestre em Gerontologia Biomédica, PUCRS

José Miguel AMENÁBAR, PUCRS

Cirurgião-dentista, Mestre em Gerontologia Biomédica, PUCRS; Pesquisador Associado do Laboratório de Envelhecimento Celular, IPB-PUCRS, Doutorando em Estomatologia Clínica -PUCRS

Lizandra Konflanz de LIMA

Fonoaudióloga, Mestre em Gerontologia Biomédica, PUCRS

Dalva Maria Pereira PADILHA, PUCRS e UFRGS

Doutora em Odontologia/Estomatologia Clínica, PUCRS; Professora da Disciplina de Odontogeriatria, Departamento de Odontologia Preventiva e Social, UFRGS; Professora do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica, PUCRS

Antonio Carlos Araújo de SOUSA, PUCRS

Doutor em Medicina, Tokio; Professor do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica, PUCRS, Coordenador do Laboratóro de Metabolismo Ósseo e Osteoporose, IGG-PUCRS

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Publicado

2004-10-08

Como Citar

CANTERJI, M. B., AMENÁBAR, J. M., LIMA, L. K. de, PADILHA, D. M. P., & SOUSA, A. C. A. de. (2004). Freqüência de sinais clínicos e sintomas de disfunções temporomandibulares em pacientes idosos institucionalizados. Revista Da Faculdade De Odontologia De Porto Alegre, 45(1), 48–51. https://doi.org/10.22456/2177-0018.7687

Edição

Seção

Artigos originais