Riscos do uso do dentifrício fluoretado na prevenção e controle de cárie na primeira infância

Autores

  • Jaime Aparecido Cury UNICAMP
  • Livia Maria Andaló Tenuta

DOI:

https://doi.org/10.22456/2177-0018.50477

Palavras-chave:

Fluor, Fluorose dental, Dentifrícios

Resumo

Dentifrício fluoretado tem sido considerado responsável pelo declínio de carie dentária ocorrida tanto em países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento, como o Brasil. Entretanto, como as crianças involuntariamente ingerem certa quantidade de dentifrício quando escovam os dentes, há preocupação com a fluorose decorrente. Entretanto, o risco em potencial do dentifrício provocar fluorose tem sido estimado com base na dose de ingestão de fluoreto, considerando como limite a dose de 0,07 mg F/dia/kg de peso e não na fluorose decorrente. A dose de ingestão de fluoreto por dentifrícios tem sido superestimada, porque não considera quanto do fluoreto ingerido está biodisponível para ser absorvido e provocar fluorose. A falta de associação entre dose de ingestão e fluorose tem sido mostrada experimentalmente e comprovada epidemiologicamente pelo grau não preocupante de fluorose encontrado, possibilitando ratificar a importância da recomendação do uso de dentifrício fluoretado para o controle de cárie, sem grandes preocupações com possíveis efeitos colaterais.

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Publicado

2012-02-23

Como Citar

Cury, J. A., & Tenuta, L. M. A. (2012). Riscos do uso do dentifrício fluoretado na prevenção e controle de cárie na primeira infância. Revista Da Faculdade De Odontologia De Porto Alegre, 53(3), 21–27. https://doi.org/10.22456/2177-0018.50477

Edição

Seção

Eventos