Levantamento epidemiológico do câncer bucal: casuística de 30 anos

Autores

  • Kelly Andrade Castillo Mestranda em Odontologia Clínica com ênfase em Patologia Bucal pela Faculdade de Odontologia Prof. Albino Coimbra Filho -Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
  • Tamiris Tainara Marcondes Pereira Residente em bucomaxilofacial pelo Hospital Universitário da UFMS
  • Gabriela de Barros Paes
  • Rosana Mara Giordano de Barros Professora Doutora responsável pela disciplina de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia Prof. Albino Coimbra Filho - UFMS

DOI:

https://doi.org/10.22456/2177-0018.37565

Palavras-chave:

Neoplasia, Cavidade oral, Patologia

Resumo

O levantamento epidemiológico contribui para um melhor entendimento da progressão das enfermidades. OBJETIVO: Realizar um levantamento epidemiológico e analisar os aspectos do câncer bucal, observando a prevalência quanto ao gênero, faixa etária, etnia, hábitos de etilismo e tabagismo, localização da lesão primária e tipo histológico do câncer. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizada uma análise quantitativa de 195 laudos histopatológicos de câncer bucal por meio de pesquisa descritiva, retrospectiva e transversal no banco de dados do Laboratório de Patologia Bucal da Faodo/UFMS no período de 1981 a 2010. RESULTADOS: Observou-se que 78,5% dos pacientes apresentavam carcinoma espinocelular. Em 70,8% dos casos prevaleceu o gênero masculino, com razão de 2,42 homens para cada mulher. A idade variou de 3 a 91 anos com maior incidência entre a faixa etária de 40 e 69 anos. Prevaleceu a etnia leucoderma com 45,6% dos pacientes. Sobre os hábitos, 49,7% dos laudos não havia informações, porém dos laudos que havia a informação 23,1% relataram ser etilistas e tabagistas e 21,5% serem somente tabagistas. A localização anatômica prevalente foi em língua com 22,1% dos casos. CONCLUSÕES: Nota-se que há aumento de casos de câncer bucal no gênero feminino, porém ainda prevaleceu a maior frequência em indivíduos do gênero masculino, acima da quarta década de vida, com localização anatômica preferencial em língua. A neoplasia maligna mais frequente foi o carcinoma espinocelular. Hábitos deletérios como tabagismo, etilismo e uso associado destes permanecem como agentes etiológicos predisponentes nesta alteração patológica.

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Publicado

2012-05-28

Como Citar

Castillo, K. A., Pereira, T. T. M., Paes, G. de B., & Barros, R. M. G. de. (2012). Levantamento epidemiológico do câncer bucal: casuística de 30 anos. Revista Da Faculdade De Odontologia De Porto Alegre, 53(2), 19–23. https://doi.org/10.22456/2177-0018.37565

Edição

Seção

Artigos originais