Estudo histológico de dentes de cistos dermóides
DOI:
https://doi.org/10.22456/2177-0018.127222Resumo
Estudou-se tecidos dentários e paradentários de dentes encontrados em dois cistos dermoides. Encontrou-se laminas dentárias de tal modo que potencialmente, cada ramificação poderia dar origem a um dente ou a um dentículo. De certo modo, em alguns pontos, há semelhança com o que se dá na rã, no jacaré e em alguns peixes. A diferença é que nos dentes de cistos dermoides a coisa se dá de modo anárquico, ou ainda não claro para nós. Alguns dentes apresentam sulcos ou fissuras e estudando-se dentes em formação vê-se que em certas zonas os ameloblastos apresentam-se destruídos e substituidos por zona vacuolizada o que parece indicar a gênese dos sulcos e fissuras. A dentina ora se apresenta normal, ora apresenta grande quantidade de espacos interglobulares, de grande tamanho, chegando a atingir 520 micra, isto para diferentes dentes de um mesmo cisto dermoide. A polpa pode não apresentar alterações, ou apresentar degenerações cálcica, hialina, zonas de hemorragias e cálculos. As fibras de periodonto estão na sua grande maioria orientadas paralelamente ao grande eixo do dente, podendo haver folículos pilosos no periodonto. Os restos epiteliais de Malassez apresentam um volume maior, mas a localização é a descrita para o normal. O paradêncio de proteção apresenta ou não, infiltração de linfócitos e plasmócitos no conjuntivo sob o epitélio do sulco.
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