O espectador em exposições de linguagens híbridas
Resumo
A organização de exposições de linguagens híbridas provoca inevitável revisão dos modelos expositivos. A utilização de mídias, suportes e técnicas pouco convencionais à produção artística certamente se qualifica como um dos principais motivos catalisadores desta revisão. Contudo, ao longo deste artigo, argumento que estas exposições merecem análise por inexoravelmente deslocarem a posição do espectador, colocando em xeque os métodos tradicionais de ativação do público. Em seu corpo, detalho estudos de caso laboratoriais da história recente da arte brasileira, como os projetos de Frederico Morais e Walter Zanini, tendo como horizonte a análise sobre como, durante a situação de visitação a uma exposição, se dá a negociação por alternativos modos de participação e interação do espectador.
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