Do domínio da informação a memórias materiais: estratégias do arquivo na obra Bibliotheca de Rosângela Rennó

Autores

  • Fernanda Bernardes Albertoni TrAIN-University of the Arts London /CAPES-UFRGS

Resumo

Este artigo examina como a instalação Bibliotheca (2002), de Rosângela Rennó, que lida com objetos que, tendo perdido sua função e significado original, ainda circulam pelo mundo em um estado “espectral”, usa metodologias do arquivo para problematizar as possibilidades de como conhecer as coisas. Assim, partindo de uma análise sobre a virada do arquivo na arte contemporânea, e em conexão e contrapartida à noção Benjaminiana sobre informação e a hipóteses sobre um conhecimento instaurado na materialidade das coisas, examina-se como tal obra estabelece uma relação crítica com procedimentos epistemológicos reinantes no presente e abre perceptivas para formas de conhecimento e narrações que não se baseiam na transmissão da informação objetiva. 

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Biografia do Autor

Fernanda Bernardes Albertoni, TrAIN-University of the Arts London /CAPES-UFRGS

Fernanda Albertoni é doutoranda em projeto colaborativo entre TrAIN (Research Centre for Transnational Art, Identity and Nation), na University of the Arts London, e Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sua pesquisa, intitulada Reordenando imagens e construindo memória: três artistas-arquivistas no Brasil, é apoiada pela CAPES. Com especialidade em teoria, história e crítica de arte, tem especial interesse em estudos da memória, práticas do arquivo e escritos de artista na arte contemporânea. Fernanda foi uma das organizadoras do grupo de pesquisa Studying Latin American Art Group (vinculado ao TrAIN) e publicou sobre arte contemporânea em revistas especializadas em arte e publicações acadêmicas no Brasil e no Reino Unido.  


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Publicado

2015-12-21

Edição

Seção

Artigos