A matriz socialista do Clube de Gravura de Porto Alegre: impressões figurativas.

Autores

  • Bianca Knaak Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Talitha Bueno Motter Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo

Os fundadores do Clube de Gravura de Porto Alegre (CGPA), instigados pela Guerra Fria, foram inspirados pelo Taller da Gráfica Popular e pelo Realismo Socialista. Seus integrantes encontraram no cooperativismo, na militância anti-abstracionista, na figuração e no temário regional sua plataforma de resistência. A agremiação surgiu com o intuito de auxiliar financeiramente a reativação da revista Horizonte, organizada pelo Partido Comunista Brasileiro e endereçada à intelectualidade de esquerda. Percorrendo a literatura acadêmica e fontes primárias, compreendemos como as atividades do CGPA ajudaram a configurar o campo artístico regional e influenciaram clubes de gravura no Brasil e no exterior.

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Biografia do Autor

Bianca Knaak, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e artista sazonal. Doutora em História (2008) e Mestre em Artes Visuais (1997) pela mesma universidade (UFRGS). Membro do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA). Pesquisa principalmente as relações sistêmicas da arte brasileira contemporânea através de curadorias e exposições, projetos museológicos, processos de criação e promoção artística bem como de institucionalização da arte.

Talitha Bueno Motter, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Laureada no curso de Bacharel em Física pela UFRGS (2007), e graduanda em Artes Visuais pela mesma universidade (2008-). Atualmente é estagiária do setor de Catalogação e Pesquisa da Fundação Iberê Camargo, sob supervisão da Profa. Dra. Mônica Zielinsky. Foi bolsista voluntária IC/PROPESQ (2010-2011), com a orientação da Profa. Dra. Bianca Knaak.

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Publicado

2012-07-10

Edição

Seção

Artigos