Um pintor holandês no Novo Mundo: os “tipos brasileiros” de Albert Eckhout e a glorificação de Maurício de Nassau.

Autores

  • Richard Santiago Costa UNICAMP - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

Resumo

O presente artigo discute e analisa a contribuição do pintor holandês Albert Eckhout para o empreendimento colonizador da Companhia das Índias Ocidentais no nordeste brasileiro por meio de suas pinturas que retratam os chamados “tipos brasileiros” (índios, mestiços e negros) que habitavam o Brasil na primeira metade do século XVII sob o governo do Conde Maurício de Nassau (1637-1644). Tais pinturas constituem não só uma preciosa fonte visual para os estudos zoobotânicos e etnográficos do período, como também uma alegoria dos estágios civilizatórios dos homens e mulheres do Brasil seiscentista, além de serem uma alegoria do sucesso e florescimento da administração nassoviana das possessões holandesas no nordeste do país.

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Biografia do Autor

Richard Santiago Costa, UNICAMP - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

Graduado em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas. Atualmente sou mestrando pelo Programa de Pós Graduação em História da Arte do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da mesma instituição.

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Publicado

2011-12-23

Edição

Seção

Artigos