Em Paris, entre China e Mongólia, mutação da escultura
DOI:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.23328Palavras-chave:
Paisagem, China, Mongólia, arte chinesa, Tao.Resumo
Em Paris eu havia esculpido uma cabeça que evocava a paisagem do interior Mongólia chinesa. Mas esta paisagem estava invisível, fora do campo, no interior da escultura como no interior de minha própria cabeça. Veremos como, entre Paris e Pequim, a mutação de minha prática escultórica revelou uma paisagem interior que ninguém podia ver. Somente em Paris eu podia sentir a parte chinesa ou mongol do meu trabalho. O que importa na arte chinesa, não é representar algo, mas evocá-lo, assim como o punctum, do qual trata Barthes, é este algo indizível, situado fora do campo, que encontra a via chinesa do Tao. Seguir esta via me permitiu esculpir os habitantes da Mongólia, tal como uma estepe ondulante sob o vento, para tentar salvar o que resta desta mesma estepe, ameaçada de desertificação e tentar também salvar o que resta dos Mongóis.Downloads
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Publicado
2010-11-01
Como Citar
Biao Shen, H. (2010). Em Paris, entre China e Mongólia, mutação da escultura. PORTO ARTE: Revista De Artes Visuais (Qualis A2), 17(29). https://doi.org/10.22456/2179-8001.23328
Edição
Seção
DOSSIÊ: Migrações e Mutações na Arte Contemporânea
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