Niki de Saint-Phalle: jardim migrante, caminho mutante

Autores

  • Éliane Chiron

DOI:

https://doi.org/10.22456/2179-8001.23321

Palavras-chave:

Niki de Saint-Phalle, Jardim do Tarot, mutação, migração.

Resumo

O Jardim do Tarot por hipótese seria oriundo da migração dos jardins que atravessaram a infância e a juventude de Niki de Saint-Phalle. Eles traçariam, ao sabor de suas errâncias no tempo e no espaço, um caminho que se transmutaria até o Jardim do Tarot. O “tarot”, de origem desconhecida, designa indiferentemente o caminho real egípcio, a Torah hebraica, a roda latina (Rota), a estrela fixa em sânscrito, o Tao chinês. A escrita de Niki se entrelaça com a nossa para abordar três aspectos da migração transatlântica do jardim, depois quarto momentos de mutação do caminho, enfim, na figura da Temperança emerge o tema fundador do combate com o Anjo, cifra secreta da relação entre o corpo-artista e a paisagem. Esse seria o signo que os espelhos do caminho são os agentes de transformação que fazem da artista uma mutante, reflexo de uma paisagem-mundo fragmentada que, por sua vez, nos reflete.

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Publicado

2011-11-01

Como Citar

Chiron, Éliane. (2011). Niki de Saint-Phalle: jardim migrante, caminho mutante. PORTO ARTE: Revista De Artes Visuais (Qualis A2), 17(29). https://doi.org/10.22456/2179-8001.23321

Edição

Seção

DOSSIÊ: Migrações e Mutações na Arte Contemporânea

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