Where are the blacks? Deletion, Racialization and Nonconformity in Brazilian
DOI:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.98264Palavras-chave:
Brazilian Art History. Blacks. RacializationResumo
Abstract
The presence of blacks in Brazilian art and the intentional deletion of their presence can be directly related to the processes that have determined their role in society. We are still immersed in a white-oriented art history; thus, our endeavor is to reconsider the words, images, displays and collection storage spaces that reverberate widespread ignorance when raising questions such as: Where are the blacks? We have to ponder over modernities and their reaffirmations, based on principles echoing mestizaje, myths and ghosts that still haunt possible stories that represent the definitive and vast majority of black people in Brazilian society.
Resumo
A presença de sujeitos negros na arte brasileira e seus apagamentos constituem paralelo direto aos mesmos processos de localização desses sujeitos na vida do país. Estamos imersos em uma história da arte branca e a empreitada passa por rever as palavras, imagens, displays e reservas técnicas que ecoam um profundo desconhecimento quando projetam perguntas como: Onde estão os negros? Cabe ainda a tarefa de pensar as modernidades e suas reafirmações baseadas em princípios que ecoam mestiçagens, mitos e fantasmas que ainda assombram a possibilidade de histórias que correspondam à definitiva e numericamente maioria de sujeitos negros na sociedade brasileira.
Downloads
Referências
BARROS, Cristina & Marina Roncato & Mélodi Ferrari & Nina San Martin. Mulheres nos acervos: a presença da produção artística feminina nas coleções públicas de arte de Porto Alegre. Disponível em: https://mulheresnosacervos.wordpress.com/. Acesso em: set. 2019.
CHIARELLI, Tadeu. Sobre a mostra Territórios: artistas afrodescendentes na Pinacoteca. In: Catálogo Territórios: artistas afrodescendentes na Pinacoteca. São Paulo. Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2016.
DUQUE-ESTRADA, Gonzaga. A arte brasileira. Campinas: Mercado de Letras, 1995.
DUQUE-ESTRADA, Gonzaga. Estevão Silva. Contemporâneos: Pintores e Escultores. Rio de Janeiro: Benedicto de Souza, 1929.
FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. Pernambuco: Global, 2003 (or.1933).
LEAL, Maria das Graças de Andrade. Manuel Querino: narração e identidade de um intelectual afro-baiano no pós-abolição. Projeto História, nº 57, São Paulo, 2016, p. 139-170.
LEAL, Maria das Graças de Andrade. Manuel Raymundo Querino: o primeiro historiador da arte baiana. Revista Ohun, ano 3, n. 3, Salvador, set. 2007, p. 237-261.
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: N-1 edições, 2018.
PORTO-ALEGRE, Manuel de Araújo. Résumé de l’histoire de littérature, des sciences et des arts au Brésil pour trois brésiliens, membres de l’Institut Historique. IHP, PArs, França. 1834
QUERINO, Manuel. O colono preto como fator da colonização brasileira. Afro-Ásia. n. 13, Salvador, 1980 (or. 1918), pp. 143-158.
RODRIGUES, Augusto Nina. As bellas artes dos colonos pretos no Brazil. Revista Kosmos, São Paulo, 1904. Diponível em: http://bndigital.bn.br/acervo-digital/kosmos/146420. Acesso em: jul. 2018.
SANTOS, Marcos Florence Martins. Manuel de Araújo Porto-Alegre e as origens as Institucionais da crítica de arte no Brasil. 19&20, n. 2, v. X, Rio de Janeiro, jul./dez. 2015. Disponível em: http://www.dezenovevinte.net/uah2/mfms.htm. Acesso em: ago.2019.
SIMÕES, Igor Moraes. Montagem fílmica e exposição: vozes negras no cubo branco da arte brasileira. Tese (Doutorado em Artes Visuais – História, teoria e crítica da arte) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2019.
VASARI, Giorgio. Vidas dos artistas. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0).
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista, quando for o caso.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito, com atribuições próprias em atividades educacionais, de pesquisa e não comerciais.