Micha Ullman: escavar, revolver, lembrar
DOI:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.23331Palavras-chave:
Arte contemporânea, terra, monumento, memória.Resumo
O ensaio apresenta a obra do artista israelense Micha Ullman. Seu apego ao solo ganha forma em escavações que afirmam a nova realidade das práticas (anti)monumentais a partir da segunda metade do século XX, que conduzem nosso olhar a um movimento descendente, levando-nos a tomar consciência das complexas relações entre subterrâneo e superfície, memória e esquecimento. A obra de Ullman confere forma à memória traumática, que dificilmente se integra à vida, e faz surgir inscrições, grutas, criptas escavadas no espaço urbano e na história. Ullman ativa um novo eixo de operações artísticas – a partir do Oriente Médio –, criando relações tensas e necessárias com o Ocidente. No texto, são feitas aproximações entre Ullman e Hélio Oiticica, assim como à poesia de Paul Celan.Downloads
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Publicado
2010-11-01
Como Citar
Danziger, L. (2010). Micha Ullman: escavar, revolver, lembrar. PORTO ARTE: Revista De Artes Visuais (Qualis A2), 17(29). https://doi.org/10.22456/2179-8001.23331
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