Pauliceia nas revoluções: artes visuais e agitação política nas primeiras décadas do século XX.
DOI:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.105720Palavras-chave:
Semana de Arte Moderna, CAM, SPAM, Departamento de Ordem Política e Social.Resumo
O artigo trata da luta e mobilização de intelectuais e de artistas, principalmente em São Paulo, a fim de construir uma nova realidade para o País. O que estava em jogo era uma aproximação ousada e perigosa entre arte e política, fazendo com que vários artistas da Semana de Arte Moderna começassem a militar e assumir posicionamentos revolucionários no campo da política. Com a criação dos órgãos de repressão do estado, muitos artistas foram perseguidos ou presos. Muitos intelectuais e artistas de vanguarda tiveram complicações futuras no período Vargas, mas fizeram escolhas nos embates de classes sociais que aconteceram no Brasil.
Abstract
The article deals with the struggle and mobilization of intellectuals and artists, especially in São Paulo, in order to build a new reality for the country. What was at stake was a bold and dangerous approach between art and politics, causing several artists of the Week of Modern Art began to military and take revolutionary positions in the field of politics. With the creation of repression agencies, many artists were persecuted or imprisoned. Many avant-garde intellectuals and artists had future complications in the Vargas period, but they made choices in the social class clashes that took place in Brazil.
Downloads
Referências
AMARAL, Aracy A. Artes Plásticas na Semana de 22. São Paulo, Perspectiva, 1970.
AMARAL, Aracy A. Tarsila, sua obra e seu tempo. São Paulo, Perspectiva/Edusp, 1975.
ANDRADE, M. Movimento modernista. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1942.
ANDRADE, Mário de. Aspectos das Artes Plásticas no Brasil. Belo Horizonte, Itatiaia, 1984.
CAPPA, A. A arte e a revolução In O PAIZ, Rio de Janeiro, 2 nov 1923. Disponível em http://memoria.bn.br/DocReader/178691_05/15147
CARNEIRO, Maria Luiza Tucci; Strauss, Dieter (org.) Brasil: Um refúgio nos trópicos; A trajetória dos refugiados do nazifascismo. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.
CARVALHO, Flávio de. Recordação do clube dos artistas modernos. In: Revista Anual do Salão de Maio, n 01, 1939.
DI CAVALCANTI, E..Viagem da minha vida. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1955.
GOMES, A. de C. Velhos militantes – depoimentos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.
LAFETÁ, João Luiz. 1930: A crítica e o Modernismo. São Paulo, Duas Cidades, 1974.
MARI, M. A emergência da temática social no Clube dos Artistas Modernos In Gonçalves, A. Questões de filosofia contemporânea. São Paulo: Discurso Editorial; Curitiba: UFPR, 2006.
O teatro de experiência em São Paulo. In: Diário da Noite, Rio de Janeiro, 8 dez1933.
PEDROSA, M. Acadêmicos e modernos. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998.
Prontuário DOPS, número 2241, referente ao Clube dos Artistas Modernos.
ROMANI, Clevelândia (Oiapoque). Colônia Penal ou campo de concentração? In Verve. PUC-SP, n.4, 2003.
SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. São Paulo, Duas Cidades/Ed. 34, 5a ed., 2000.
SIMONE, E. de S. P. de. Käthe Kollwitz. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
WOOD, P. Realismos e realidades. In: FER, B. et al. Realismo, racionalismo, surrealismo: a arte no entreguerras. São Paulo: Cosac e Naify, 1998.
ZANINI, Walter. A arte no Brasil nas décadas de 1930-40: O Grupo Santa Helena. São Paulo: EDUSP, 1991.
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0).
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista, quando for o caso.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito, com atribuições próprias em atividades educacionais, de pesquisa e não comerciais.