Análise das mudanças ambientais da Geleira Viéville, Baía do Almirantado, Ilha Rei George, Antártica

Autores

  • Kátia K. ROSA Centro de Pesquisas Antárticas e Climáticas, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Rueliton Z. SARTORI Universidade Federal da Fronteira Sul.
  • Claudio W. MENDES JR. Centro de Pesquisas Antárticas e Climáticas, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. jefferson.simoes@ufrgs. br,
  • Jefferson C. SIMÕES Centro de Pesquisas Antárticas e Climáticas, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.78109

Palavras-chave:

Sistema de Informações Geográficas, retração glacial, mudanças ambientais.

Resumo

Este artigo objetiva analisar as mudanças ambientais na Geleira Viéville, localizada na Baía do Almirantado, Ilha Rei George, Antártica, com a utilização de um Sistema de Informações Geográficas (SIG) e dados meteorológicos. Por meio de fotografias aéreas (1956 e 1979), imagens SPOT (1988, 1995 e 2000) e COSMO-SkyMed (2011) foram mapeadas as áreas em diferentes anos da geleira para auxiliar na reconstrução do padrão de retração. Os dados de retração demonstram que a área da geleira passou de 23,49 km² de área em 1956 para 19,01 km² em 2011, sem avanço frontal neste período. Com base no Modelo Digital de Terreno (MDT) foram derivados mapas de hipsometria, declividade, aspecto e sombreamento. Técnicas de processamento digital de imagens demonstraram o padrão de dispersão espacial da turbidez na água no ambiente glaciomarinho (na parte frontal da geleira). Estes resultados indicam que o aporte de sedimentos e fluxo da água de degelo está relacionado com o processo de retração da geleira por fusão subglacial em condições de regime termo-basal úmido.

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Publicado

2015-02-27

Como Citar

ROSA, K. K., SARTORI, R. Z., MENDES JR., C. W., & SIMÕES, J. C. (2015). Análise das mudanças ambientais da Geleira Viéville, Baía do Almirantado, Ilha Rei George, Antártica. Pesquisas Em Geociências, 42(1), 61–71. https://doi.org/10.22456/1807-9806.78109