Depósito de Cu-Zn Pojuca Corpo Quatro: IOCG ou VMS?

Autores

  • Marcelo SCHWARZ Programa de Pós-graduação em Geociências, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • José C. FRANTZ Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.42425

Palavras-chave:

IOCG, VMS, Pojuca Corpo Quatro, Cobre, Zinco, Carajás.

Resumo

Este trabalho trata do depósito de Cu-Zn designado como Pojuca Corpo Quatro, localizado na Província Mineral de Carajás, e procura estabelecer parâmetros para definir seu modelo metalogenético. O Depósito Pojuca Corpo Quatro está hospedado em rochas metavulcanossedimentares do Grupo Igarapé Pojuca, correlacionáveis às rochas do Grupo Grão Pará, de idade arqueana. A história metalogenética do depósito é complexa. Duas formas diferentes de ocorrência caracterizam os minerais de minério do depósito: uma mineralização stratabound, coerente com o bandamento das rochas hospedeiras e considerada primária, e um minério em brechas, vênulas e disseminado, aqui descrito como minério remobilizado ou secundário. As características das diferentes tipologias de minério sugerem duas fases de mineralização: mineralização primária, stratabound, cuja paragênese é constituída de calcopirita, pirrotita e esfalerita, considerada neste trabalho como sendo do tipo VMS, e a mineralização secundária ou remobilizada, de paragênese formada por pirrotita, calcopirita e molibdenita, descrita como sendo produto de eventos hidrotermais posteriores do tipo IOCG.

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Publicado

2013-05-01

Como Citar

SCHWARZ, M., & FRANTZ, J. C. (2013). Depósito de Cu-Zn Pojuca Corpo Quatro: IOCG ou VMS?. Pesquisas Em Geociências, 40(1), 05–19. https://doi.org/10.22456/1807-9806.42425