Análise sismoestratigráfica da seção rifte da Bacia de Santos, Brasil

Autores

  • Andrea A. RAMIREZ Programa de Pós-graduação em Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Juliano KUCHLE Programa de Geologia do Petróleo, Departamento de Paleontologia e Estratigrafia, Programa de Pós-graduação em Geociências, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Renata S. ALVARENGA Programa de Pós-graduação em Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Claiton SCHERER Programa de Geologia do Petróleo, Departamento de Paleontologia e Estratigrafia, Programa de Pós-graduação em Geociências, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Karin GOLDBERG Departamento de Mineralogia e Petrologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.78195

Palavras-chave:

Bacia de Santos, seção rifte, unidades sismoestratigrafia, sismofácies, tratos de sistemas tectônicos.

Resumo

A Bacia de Santos, apesar de uma das principais bacias atualmente no Brasil exploradas devido à importância do pré-sal, possui pouca informação geológica, como registros de poço, sísmica 3D e sísmica 2D de boa qualidade na seção rifte. O presente trabalho visa à integração da análise sismoestratigráfica e proposição de um modelo de evolução tectonoestratigráfica para a seção rifte da bacia. A análise sismoestratigráfica envolveu a interpretação dos refletores, que é a base da identificação das unidades sismoestratigráficas e a caracterização das sismofácies. Como resultado, foi obtida a definição de 16 unidades sismoestratigráficas e quatro sismofácies (incluindo o sag), e o desenvolvimento das cartas cronoestratigráficas de eventos adaptadas para o contexto sísmico. Com base no ajuste do modelo de padrões de empilhamento para mudanças na atividade tectônica, foram delimitados os tratos de sistemas tectônicos de início de rifte, de alta atividade tectônica, de baixa atividade tectônica e o pós-rifte, representado pelo sag. O desenvolvimento de cada um dos tratos respondeu a variações dos fatores controladores das bacias lacustres, interpretado como o balanço relativo entre as taxas de mudanças do espaço de acomodação gerado pela tectônica e o aporte sedimentar influenciado pelo clima.

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Publicado

2015-02-27

Como Citar

RAMIREZ, A. A., KUCHLE, J., ALVARENGA, R. S., SCHERER, C., & GOLDBERG, K. (2015). Análise sismoestratigráfica da seção rifte da Bacia de Santos, Brasil. Pesquisas Em Geociências, 42(3), 263–280. https://doi.org/10.22456/1807-9806.78195