Sobre a gênese das tocas de tetrápodes do Paleozóico e Mesozóico

Autores

  • Paula C. DENTZIEN-DIAS Instituto de Oceanografia, Universidade Federal do Rio Grande.
  • Ana Emilia Q. de FIGUEIREDO Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Geociências, Departamento de Paleontologia e Estratigrafia.
  • Cesar L. SCHULTZ Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Geociências, Departamento de Paleontologia e Estratigrafia.

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.35905

Palavras-chave:

tocas de tetrápodes, Paleozóico, Mesozóico

Resumo

Este trabalho constitui uma revisão de dados sobre uma das áreas da icnologia de vertebrados menos estudada, referente às paleotocas. Apresenta um conjunto de informações que auxilia o reconhecimento e a classificação destes icnofósseis, com ênfase nos registros do Paleozóico e Mesozóico. As principais características que devem ser consideradas são a largura, altura, comprimento e a complexidade, fatores que podem ser influenciados pelo tipo de sedimento em que a toca foi escavada, bem como pelo clima, o hábito do animal e o motivo da escavação. Além disso, a diferença entre o sedimento que preencheu – parcial ou totalmente - a toca e a rocha circundante é fundamental para seu reconhecimento. Com base nestes parâmetros, são apresentados diferentes tipos de paleotocas, das mais simples às mais complexas, incluindo suas morfologias, características dos prováveis construtores e tafonomia.

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Biografia do Autor

Paula C. DENTZIEN-DIAS, Instituto de Oceanografia, Universidade Federal do Rio Grande.

Possui graduação em Geologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004) e mestrado (2007) e Doutorado (2010) em Geociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora Adjunta I da Universidade Federal do Rio Grande, ministra as disciplinas de Geologia Geral e Geologia Básica. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Paleontologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Icnofósseis, Permiano, Jurássico, Planície Costeira e, Bacias do Paraná e do Parnaíba.

Ana Emilia Q. de FIGUEIREDO, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Geociências, Departamento de Paleontologia e Estratigrafia.

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Ceará (2005). Mestrado em Geociências, Paleontologia na UFRGS (2009). Doutoranda em Geociências, Paleontologia, UFRGS. Tem experiência em Paleontologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Curadoria, Ensino de Paleontologia, Icnologia de Vertebrados, Tafonomia de Vertebrados e Taxonomia de Peixes.

Cesar L. SCHULTZ, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Geociências, Departamento de Paleontologia e Estratigrafia.

Graduado em Geologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1983), com mestrado em Geociências (1986) e doutorado em Ciências, também pela UFRGS (1991). Atualmente, é professor Associado IV da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, orientador em nível de Mestrado e Doutorado junto ao Programa de Pós-Graduação em Geociências da UFRGS (PPGGeo/UFRGS) e Bolsista de Produtividade Científica - Categoria 2 - do CNPq. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Paleontologia, Bioestratigrafia e Tafonomia de Vertebrados, atuando principalmente no intervalo Neopermiano-Triássico. Paralelamente, desenvolve projetos relacionados à divulgação dos vertebrados permo-triásicos do RS, com ênfase nas reconstituições virtuais dos mesmos.

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Publicado

2012-08-31

Como Citar

DENTZIEN-DIAS, P. C., de FIGUEIREDO, A. E. Q., & SCHULTZ, C. L. (2012). Sobre a gênese das tocas de tetrápodes do Paleozóico e Mesozóico. Pesquisas Em Geociências, 39(2), 99–107. https://doi.org/10.22456/1807-9806.35905