Caracterização hidroquímica de águas superficiais dos rios Guajiru e do Mudo, Bacia Hidrográfica do rio Doce, Nordeste do Brasil

Autores

  • Micael Batista DAMASCENO Diretoria de Recursos Naturais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte https://orcid.org/0000-0003-4475-9353
  • Raquel Franco de SOUZA Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte http://orcid.org/0000-0001-8818-0605
  • José Braz DINIZ FILHO Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Vera Lúcia Lopes de CASTRO Escola de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte https://orcid.org/0000-0003-2224-5749

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.102566

Palavras-chave:

Diagramas Hidroquímicos, Razões Iônicas, Qualidade de Água.

Resumo

A Bacia Hidrográfica do rio Doce contém os tributários rio do Mudo e rio Guajiru. É uma das principais bacias do Litoral Oriental do Estado do Rio Grande do Norte, tendo em vista ser responsável pela formação da lagoa de Extremoz, a qual abastece parte da região metropolitana de Natal/RN. Vem sofrendo ao longo dos anos intensa pressão por parte da ocupação humana e industrialização. Parte da região das nascentes é composta por rochas do embasamento Pré- cambriano (e.g. granitos e ortognaisses), predominando no restante rochas sedimentares da Formação Barreiras e materiais Quaternários. Foram estabelecidos oito pontos de amostragens nas sub bacias dos rios Guajiru e do Mudo, onde foi coletada água, no período de julho a agosto de 2016, para classificação hidroquímica e correlação de suas características com os aspectos litológicos. O diagrama de Piper classificou as amostras predominantemente como cloretadas sódicas. Os diagramas de Stiff e Radiais mostram agrupamentos das amostras, tendo relacionamento genético com as regiões de nascente. A partir dos Sólidos Totais Dissolvidos - STDs as águas foram classificadas predominantemente como salgadas e salobras. As razões iônicas caracterizaram águas associadas a rochas cristalinas gnáissicas e graníticas. Os diagramas de Gibbs mostraram a influência do processo de evaporação/cristalização na química das águas. As águas estudadas (salgadas/salobras) nessa porção das nascentes demonstram ser quimicamente distintas das águas superficiais do médio e baixo curso da bacia hidrográfica, nos quais se têm águas doces/potáveis (usadas inclusive para consumo humano), devido a perenização dos rios/vales efluentes com águas doces do aquífero Barreiras.

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Biografia do Autor

Micael Batista DAMASCENO, Diretoria de Recursos Naturais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte

Graduado em Geologia pela UFRN (2010-2015), Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento (2016-2018), Professor EBTT no Curso Técnico em Mineração do IFRN Parelhas (2017-2019), e atualmente Professor na área de geologia da Diretoria de Recursos Naturais do IFRN Natal-Central (2020...).
Experiência com Geofísica, Geoquímica e Geologia Ambiental.

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Publicado

2021-04-16

Como Citar

DAMASCENO, M. B., SOUZA, R. F. de, DINIZ FILHO, J. B., & CASTRO, V. L. L. de. (2021). Caracterização hidroquímica de águas superficiais dos rios Guajiru e do Mudo, Bacia Hidrográfica do rio Doce, Nordeste do Brasil. Pesquisas Em Geociências, 48(1), e102566. https://doi.org/10.22456/1807-9806.102566