TY - JOUR AU - RANIERI, Leilanhe A. AU - EL-ROBRINI, Maâmar PY - 2015/02/27 Y2 - 2024/03/29 TI - Evolução da linha de costa de Salinópolis, Nordeste do Pará, Brasil JF - Pesquisas em Geociências JA - PESQUI GEOCIENC VL - 42 IS - 3 SE - ARTIGOS DO - 10.22456/1807-9806.78121 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/PesquisasemGeociencias/article/view/78121 SP - 207-226 AB - <p>As taxas médias de variação de linha de costa constituem um bom índice para a determinação da tendência evolutiva de qualquer trecho do litoral . No município de Salinópolis, apesar de esta tendência ser de deposição de sedimentos na linha de costa, em locais onde a ocupação humana está se consolidando, a erosão costeira tem acarretado impactos significativos (recuo de barracas, perda parcial de moradias e abalos às vias de acesso as praias). Assim, foi realizada com o auxílio do <em>Digital Shoreline Analysis System</em>, a avaliação multitemporal (25 anos) da variação da linha de costa no trecho urbano de Salinópolis a partir da análise de imagens de satélite Landsat, limitando a área de estudo em três setores (oeste: praias da Corvina e Maçarico, central: praia do Farol Velho e leste: praia do Atalaia). De 22/07/1988 a 28/08/2013, o recuo médio linear obtido para toda área de estudo foi de -42,25 m, enquanto o avanço médio linear foi de 190,26 m, indicando uma tendência progradacional da costa. As maiores taxas de variação ocorreram entre os anos de 1988 a 2001, com 18,24 m/ano no Setor Oeste, 0,06 m/ano no Setor Central e 5,08 m/ano no Setor Leste. As áreas em erosão são pontuais: divisas das praias da Corvina e Maçarico, e Farol Velho e Atalaia, locais mais expostos ao oceano e onde a urbanização se consolida de forma desordenada. O que ocorre é a tendência deposicional de sedimentos na linha de costa desde 1988, exclusivamente nas margens de cada praia, cujo resultado é derivado da elevada carga sedimentar trazida pelos estuários que recortam a área.</p> ER -