@article{LINDAU_SIMÕES_MARQUES_HAMMES_DA SILVA_CASASSA_SNEED_INTRONE_2016, title={Variabilidade do conteúdo iônico da neve e do firn ao longo de um transecto antártico}, volume={43}, url={https://seer.ufrgs.br/index.php/PesquisasemGeociencias/article/view/78218}, DOI={10.22456/1807-9806.78218}, abstractNote={<p>Com o objetivo de interpretar a variabilidade no conteúdo iônico da neve e do <em>firn</em> entre Patriot Hills (80º18’S, 81º21’W) e o Polo Sul Geográfico, foram determinadas as concentrações dos íons majoritários e as razões isotópicas das 200 primeiras frações de cinco testemunhos de neve e <em>firn</em> (com profundidades de até 46 m), durante a travessia chileno-brasileira ocorrida no verão de 2004–2005. Após as amostras serem limpas (em câmara fria) e derretidas (em sala limpa classe 100), os íons Na<sup>+</sup> , K<sup>+</sup> , Mg<sup>2+,</sup> Ca<sup>2+</sup>, MS<sup>-</sup> (CH<sub>3</sub> SO<sub>3</sub> <sup>-</sup> ), Cl<sup>-</sup> , NO<sub>3</sub> <sup>-</sup> e SO<sub>4</sub> <sup>2-</sup> foram analisados por cromatografia iônica, com limites de detecção entre 0,3 e 1,8 µg L<sup>-1</sup>, dependendo do íon. A razão isotópica deutério/hidrogênio (δD) foi determinada com precisão de 0,5‰. Dataram-se as amostras, com precisão anual e exatidão de ±2 anos, a partir da contagem anual de camadas de neve e de <em>firn</em> dos perfis de Na<sup>+</sup> , nssSO<sub>4</sub> <sup>2-</sup> (sulfato não proveniente do sal marinho, do inglês non-sea-salt sulfate) e δD. A partir da datação obteve-se as taxas médias de acumulação líquida de neve para os sítios de cada testemunho de neve e <em>firn</em>, as quais apresentaram uma correlação negativa (r > 0,4, em módulo) à medida que se aumentavam a elevação e a distância da costa, respondendo, ainda, às feições superficiais locais e à ocorrência de ventos catabáticos. Constataram-se aerossóis do sal marinho com alteração na razão Na<sup>+</sup> /Cl<sup>- </sup>no registro dos cinco testemunhos de neve e <em>firn</em>, mas a presença de aerossóis produzidos na formação do gelo marinho só foi identificada nos sítios mais próximos à costa. Os registros de NO<sub>3</sub> <sup>-</sup> , assim como os de MS<sup>-</sup> , indicam a provável ocorrência de processos pós- -deposicionais, ligados tanto a eventos vulcânicos, como a reações fotoquímicas acentuadas por superfícies com formação de esmalte de gelo.</p>}, number={3}, journal={Pesquisas em Geociências}, author={LINDAU, Filipe G. L. and SIMÕES, Jefferson C. and MARQUES, Magdalena M. and HAMMES, Daiane F. and DA SILVA, Daniel B. and CASASSA, Gino and SNEED, Sharon and INTRONE, Douglas}, year={2016}, month={fev.}, pages={213–228} }