@article{MÜLLER_NARDI_de LIMA_MEXIAS_2012, title={Os diques latíticos portadores de ouro e sulfetos da Associação Shoshonítica de Lavras do Sul – RS: petrogênese e geoquímica}, volume={39}, url={https://seer.ufrgs.br/index.php/PesquisasemGeociencias/article/view/35911}, DOI={10.22456/1807-9806.35911}, abstractNote={A Associação Shoshonítica de Lavras do Sul (ASLS), situada no extremo sul do Brasil, tem idade neoproterozóica e hospeda ocorrências importantes de Au-Cu-sulfetos, relacionadas por alguns autores a depósitos do tipo Cu-Au pórfiro. Dados de campo, petrográficos, mineralógicos e geoquímicos permitiram identificar e classificar os diques que ocorrem na ASLS cortando os monzonitos hipabissais, andesitos e lamprófiros, em três tipos principais: diques compostos autoclásticos, diques latíticos e diques latíticos com anfibólio. Sua grande variedade litológica e textural é resultado da diferenciação magmática, segregação mineral e processos de mistura de magmas. Os diques mostram afinidade shoshonítica, com teores de K<sub>2</sub>O > (Na<sub>2</sub>O –2), acompanhados de conteúdos elevados de Rb, Ba e Sr e baixos a moderados de Nb, Zr e ETRP, assinatura típica da Associação Shoshonítica de Lavras do Sul. Os dados obtidos permitiram identificar dois <em>trends</em> composicionais: um alto-Ti, enriquecido em Fe<sub>2</sub>O<sub>3</sub>t, P<sub>2</sub>O<sub>5</sub>, HFS, LILE e ETR, com razões K<sub>2</sub>O/Na<sub>2</sub>O < 0,8; outro baixo-Ti, que predomina na ASLS, com menores teores dos elementos anteriormente citados e razão K<sub>2</sub>O/Na<sub>2</sub>O > 1,4. Os diques alto-Ti, com menores razões K<sub>2</sub>O/Na<sub>2</sub>O indicam uma evolução das fontes e processos no sentido da produção de magmas alcalinos saturados em sílica mais sódicos, como é comum na evolução do magmatismo pós-colisional. A cristalização dos magmas e o progressivo enriquecimento dos voláteis e de complexos de Au-S-Cl geraram uma supersaturação do sistema, causando o segundo ponto de ebulição e a vesiculação de porções dos diques. Admite-se que o magma lamprofírico pode ser a fonte principal do ouro e enxofre do sistema. A mistura dos magmas latíticos ou traquíticos com os lamprofíricos, pode ser responsável por um aumento do potencial de oxidação e dos voláteis no sistema, desencadeando assim a separação da fase volátil, a desestabilização dos complexos e a precipitação dos sulfetos magmáticos portadores de Au, além da própria formação das soluções hidrotermais.}, number={2}, journal={Pesquisas em Geociências}, author={MÜLLER, Ingke F. and NARDI, Lauro V. S. and de LIMA, Evandro F. and MEXIAS, André S.}, year={2012}, month={ago.}, pages={173–191} }